segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

E por falar em calor...

Que tal aproveitar o clima para renovar a decoração da casa de praia? Pode-se começar, substituindo a tradicional coleção das antigas conchas esparramadas pelos cômodos da sala, por uma alegre coleção de baldezinhos de alumínio. Ou então, inovar o estilo marinheiro com uma nova cabeceira para a cama, ou ainda, sinalizar a sala de estar com uma divertida placa indicando que lá atrás existe um imenso oceano todinho à disposição.



Fonte: vi.sualize.us; house-decorating-ideas.com; willowdecor.blogspot.com

Neste fim de semana teve...

...muito calor, muita indisposição, muita preguiça, muito soninho e vontade de não fazer nada. E foi exatamente o que a turma lá em casa fez...nada.


E, a minha segunda-feira chegou quente, mas contente, pois trouxe com ela, lindos selinhos oferecidos pelas amigonas Nidia e Patrícia do http://criacãoemarte.blogspot.com e Nana do http://meninacajuina.blogspot.com.
Gurias queridas, muito obrigada!! Com certeza, é uma fonte de inspiração para a Tapera Urbana.





sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Partida e chegada

Tenho este texto guardado já algum tempo, porque achei maravilhosa a forma que o autor descreve e conduz a única situação em que todos nós, sem exceção, vivenciaremos um dia: a nossa própria morte.
Foto: Fernanda Eick
Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, estamos navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal. Estamos diante de um espetáculo de beleza rara. O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.
Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram. Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente explicará "Já se foi." Terá sumido? Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perderemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.O veleiro não evaporou, apenas não podemos mais ver.
Mas ele continua o mesmo.
E talvez, no exato instante em que alguém diz: 'Já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: 'Lá vem o veleiro."
Assim é a morte.
Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "Já se foi". Terá sumido?Evaporado?
Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O ser que amamos continua o mesmo. Sua capacidade mental não se perdeu. Suas conquistas seguem intactas, da mesma forma que quando estava ao nosso lado. Conserva o mesmo afeto que nutria por nós. Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necesita no outro lado.
E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: Já se foi", no mais além, outro alguém dirá feliz: Já está chegando."
Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a viagem terrena. A vida jamais se interrompe nem oferece mudanças espetaculares, pois a natureza não dá saltos. Cada um leva sua carga e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.
A vida é feita de PARTIDAS e CHEGADAS. De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.
Um dia partimos do mundo espiritual na direção do mundo físico; noutro partimos daqui para o espiritual, num constante ir e vir, como viajantes da imortalidade que somos todos nós. Pense nisso!
Victor Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século XIX, falou da vida e da morte dizendo:
"A cada vez que morremos ganhamos mais vida. As almas passam de uma esfera para a outra sem perda da personalidade, tornando-se cada vez mais brilhantes. eu sou uma alma. Sei bem que vou entregar à sepultura aquilo que não sou. Quando eu descer a sepultura, poderei dizer, como tantos: meu dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou. Meu dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte: O túmulo não é beco sem saída, é uma passagem.
"Fecha o crespúsculo e a aurora vem abri-lo novamente."
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Livro: Quem tem medo da morte.
De: Richard Simonetti

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Guris e gurias, bom findi!!

Fugindo do convencional...

...tons neutros.
...lustre de cristal.
...conjunto de cadeiras estofadas.
...álbum de fotografias.

...da estante projetada e sob medida.
Fonte:vtinteriors.blogspot.com; inspiracionline; desiretoinspire; brightbazaar.blogspot.com

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Cor, flor e

muito sabor à mesa.
Fonte: weddingsfresh.onsugar.com; blog.1800flowers.com

Zeus foi adotado!!



Amigos,

É com muita alegria que compartilhamos com todos vocês a adoção do Zeus.
Sou muito detalhista sempre que escrevo sobre nossos afilhados, mas vou tentar ser mais suscinta, vou tentar!!
Há pouco mais de um mês, a Cláudia entrou em contato comigo dizendo que havia recebido um e-mail contando a triste história de Zeus. Ela queria conhecê-lo. Então, foi até a Clínica Mundo dos Bichos onde o peludo permanecia internado.
Cláudia e seu namorado ficaram encantados, Zeus era exatamente da forma que descrevíamos: carente, querido e encantador. E apesar do seu corpinho ainda trazer as marcas da crueldade que sofreu, ele era lindo, meigo e amável.
Hoje, Zeus chama-se Frederico Augusto, lindo nome né ?!
Frederico é amado por todos e, segundo a Cláudia, sua mãe, ele é o anjinho do sítio onde está morando.
Logo que chegamos lá, ele foi recebido de braços abertos por seus irmãos caninos, foi lindo de ver!!
Então, quero agradecer a todos que nos auxiliaram com esse caso, aqueles que nos ajudaram a pagar as contas na clínica e repassaram nosso apelo .procurando uma família para ele. Graças a essa corrente de amigos, Fred teve a chance de viver o seu primeiro Natal, sem dúvida muito especial.
Nesse Natal, Frederico renasceu, grandioso em amor e saúde - tudo aquilo que sonhamos e lutamos para que acontecesse, aconteceu!
Ele merece, nós também merecemos toda essa FELICIDADE!
Esse e-mail um dia chegou até a Cláudia e sonhamos que o mesmo aconteça com os nossos mais de 20 afilhados que ainda aguardam pela adoção.
Segue a foto do Frederico Augusto na nova casa, e como não poderia ser diferente, representando o espírito de Natal que se faz presente diariamente em nossos corações.
Um grande abraço a todos vocês, amigos.

Elisete e Dani
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Abra seu coração, adote um amigão!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Barragem de Cingino

Recebi este e-mail e achei impressionante. Divido com vocês.
A barragem é completamente secundária. Observa os atores principais.
Esta é a barragem de Cingino na Itália, mas olhem mais de perto...


É mais conhecido como Ibex Europeu ou Ibex Alpine(Ibex de Capra). Comem musgos, flores e sais minerais que se acumulam nas paredes da barragem.
Uau gente!! Eu pensei o mesmo que vocês?!

Afinal...

...olha devagar para cada coisa.
Aceita o desafio de ver o que a multidão não viu.
Em cascalhos disformes e estranhos, diamantes sobrevivem solitários. Pe. Fábio de Melo
Fotos: Fernanda Eick

Bom D+

Mas aqui já está de bom tamanho, também...
Fonte: tripadivisor.com

Férias em um celeiro


Para quem aguarda o merecido descanso, já pensou curtir as férias em uma bela residência que já foi um antigo celeiro? Pois esta casa, encontra-se em uma região da Toscana/Itália, perto do Golfo de Grosseto. Ela foi totalmente reformada, mas manteve muitas aberturas originais, e sua decoração foi feita basicamente com achados em feiras e ítens que pertenceram a avó da proprietária. E para finalizar o encanto deste lugarzinho mágico, tons de lavanda e amarelo girassól. Tudo o que eu precisava...








Fonte: inspiracionline

Redondamente chic

Originais, criativos e de fácil confecção, estes tubos de papelão deixam qualquer ambiente charmoso.

Fonte: countryliving.com


HARDWARE-STORE STAPLE: Cardboard tubes

RADICAL REINVENTION: Chic wall storage

1. Purchase two, four-foot-tall cardboard tubes, one measuring 10 inches wide and the other 12 inches wide. Use a jigsaw to cut each tube into smaller tubes of varying heights (refer to the photo at left for guidance).

2. Cover the outside of each smaller tube with contact paper. Cut away any excess paper with a utility knife.

3. Arrange the tubes on the floor as you'd like them to hang. Wherever two meet, use an awl to poke a hole through both. Slide a no. 10 washer onto a 6-32 x ½" bolt, push the bolt through both tubes, slide another no. 10 washer onto the bolt, and secure with a nut. Fasten all the pieces together in this way.

4. To create load-bearing braces, slide a piece of wood that's at least an inch thick underneath one of the topmost tubes. Trace an arc along the top half of the tube's interior onto the wood. Measure down two inches and draw another arc that connects to the first, making a crescent shape. Repeat for all the tubes on the top row.

5. Use a jigsaw to cut out crescents from wood, following the shapes you drew. Drill a hole into the center of each shape.

6. With a friend's help, position the tubes on your wall. Use a pencil to lightly trace the top arc on the wall, along the interior of each topmost tube. Set the tubes aside. Place a brace so it aligns with one of the drawn-on arcs, then stick a pencil through the brace's hole to make another small mark on the wall. Drill a hole in that spot, then tap in a plastic anchor until it's flush against the wall. Repeat with remaining braces.

7. Align the hole in one brace with the corresponding anchor. Using a drill with a Phillips-head bit, screw the brace to the wall. Repeat with remaining braces. Set the tubes onto the braces.

8. At the back of each supported tube, just above the brace, make a pilot hole with an awl.
Fasten the tubes to the braces using ¾-inch screws.

Adivinha a profissão?!


Fonte: via net

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Recordação

Quem já não teve uma perfumada flor guardada dentro de um imponente livro, esquecido lá no fundo da estante, como registro de uma linda história de amor?
Tá na hora de colocá-la na parede, pois desta forma, alimentamos a nossa alma com as mais profundas e eternas recordações.

Fonte: countryliving.com

Prêmio


Graças ao imenso carinho dos seus amigos seguidores, a Tapera Urbana encerrou 2010 com chave de ouro e inicia um novo ano também com bons presságios, pois lhe foi enviado pela Daisy, do http://www.atelie-alternativo.blogspot.com, um selinho criado pelo blog Arteypico, que atribui um prêmio à criatividade e a arte.
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Daisy querida amiga:
Fiquei muito feliz por ter sido lembrada e agraciada com este mimo tão especial, que acrescentou-me grande incentivo de continuar pelos caminhos do bem.
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Este prêmio vem com algumas regrinhas,entre elas escolher cinco links para receber este prêmio, cujos endereços serão postados posteriormente.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Coladinho na parede

Para quem ainda não sabe onde expôr as suas habilidades em crochê, culinária, porcelana e fotografia? Aqui, uma super idéia.


Fonte: style-files.com

domingo, 23 de janeiro de 2011

Neste fim de semana teve...

...muitas emoções, com arte, amor e tradição!!

Guris e gurias queridas.
Neste sábado fui testemunhar a união de um casal de amigos muito fofos, a Paula e Rafael. Uma alegre cerimônia judaica, repleta de tradição e simbologias que emocionaram à todos os presentes.
O amor de ambos transpassava em cada detalhe da decoração criada em tons de branco e rosa, começando pelo casalzinho reproduzido em massa biscuit que, está de malas prontas em direção ao estado do Acre. Junto à bagagem, o inseparável Lipe, um aumiguinho SRD que também deixará muitas saudades.

A atmosfera romântica da festa foi destacada pelos mini castiçais de vidro e pelas delicadas flores de organza que enfeitavam os guardanapos.



Sem falar no minúsculo e delicado porta-jóias de porcelanas com as iniciais dos noivos, que foi oferecido como lembrancinha desta noite inesquecível.


E aqui, o registro das "aumigas cachorreiras" (Cris, eu e Aline), que foram parabenizar e desejar ao jovem casal, muitas felicidades nesta nova etapa de suas vidas.


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E não é que chegou?!?! o meu tãooo esperado presente do reciclamigo de Natal?
E não é que foi a super amiga Sandra do bloguinho http://www.lukaluluka.blogspot.com, que tirou o meu nome?!?!
Valeu a espera, pois recebi uma caixa repleta de coisinhas muito fofas e totalmente recicladas, bem como mandava o "figurino" da brincadeira. rsrs
Uma latinha em decoupage com tema ecológico, uma gavetinha e um porta-cartões forrados com jeans e decorados com delicadas florzinhas, envelopes super charmosos feitos com folhas de revistas e uma cestinha que vou guardar com muuuito carinho, pois foi confeccionada pelo próprio paizão da Sandra. Fiquei sabendo que ele é um artista de primeira e que suas criações serão postadas no blog lukaluluka. Tô aqui esperando a publicação. OK Sandra??
Além de uma cartinha "daquelas", que me fez chorar e que com certeza, brevemente será respondida, pois fiquei super comovida com tantas palavras de carinho.
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E assim se passou mais um findi, com paz e alegria trazidas pela emoção de duas histórias diferentes, de duas amigas com vidas e trajetórias particularmente diferentes, mas que pertencem a um mesmo destino: da amizade de duas gurias "gente pura, elegante e sincera" que vou carregar no coração, para sempre.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O que dizem as flores


O compositor Cartola, em afirmar que "as Rosas Não Falam", contrariou uma das mais célebres práticas de comunicação amorosa, que no final do século 19 usou as flores como uma forma de correio entre apaixonados. O auge do código floral veio com o livro "Linguagem das Flores" (1819), de Madame Charlotte de La Tour, publicação de grande sucesso e de fiéis seguidores. O que são hoje para nós inocentes buquês de flores, para os jovens da época vitoriana eram revelações complexas e eletrizantes. Rosas vermelhas? Declaração de amor. Gerânios ou Jacintos? Tristeza e mágoa. Rosas amarelas? Amor em declínio. Camélias? Beleza Perfeita. Crisântemos vermelhos? Estou apaixonado! Quem esperava por uma resposta às flores enviadas, tratava de frequentar parques, teatros e saraus. A iniciativa de um cavalheiro apaixonado poderia ser bem-sucedida, como no caso de Felipe, personagem do escritor francês Honoré de Balzac. Através de uma carta em que declarava seu amor, Felipe sugere à sua pretendente que carregue nas mãos um par de camélias, uma branca e outra vermelha, na configuração de aceitá-lo como "seu servo". À noite, no teatro, Luiza surge em trage de gala carregando uma única camélia branca, para desespero do seu amado. Porém, a jovem tinha planejado a dramatização de sua resposta, e diante do olhar fixo e suplicante de Felipe, toma uma camélia vermelha das mãos de sua mãe, completando a mensagem por ele esperada.
A respeito de sua atuação, Luiza escreve a uma amiga "Assinei, pois, minha confissão!". As comunicações via flores, no entanto, podiam não ter um final feliz. Ao ver seu filho Pedro deprimido e angustiado, Afonso, personagem do autor Eça de Queiroz, imaginou tratar-se de "alguma carta que não viera, ou talvez uma rosa oferecida que não fora posta nos cabelos...", dramas comuns para a juventude da época.
Depois de quase duzentos anos, a guerra do amor passou a contar com armas tecnológicas tais como torpedos telefônicos, correio eletrônico, blogs e sites de relacionamento. Nesses novos tempos, as palavras de ordem são: rapidez e objetividade, pois o tempo urge e a fila "tem que andar". Mas as flores. Ah! as flores nunca saíram de moda! De vovôs nostálgicos aos punks apaixonados, nenhum guerreiro experiente dispensa essa arma infalível. Mesmo os generais condecorados, aqueles que conseguiram capturar o inimigo transformando-o em seu maior aliado, sabem ser as flores necessárias na comemoração de cada batalha ganha (primeiro encontro, primeiro beijo, noivado, casamento...). É também com flores que declaramos nosso amor por nossa sala de visitas, enfeitamos uma bandeja levada a uma pessoa querida, e reverenciamos as vitórias daqueles que nos são muito caros. Nenhum presente jamais substituirá o ato de dar flores porque o luxo dadivoso de suas formas, cores e perfumes é a máxima materialização possível da delicadeza de um sentimento humano.
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Ruza Amon
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Um lindo e florido final de semana à todos que passaram por aqui.
Abraço
Fê.